O PS/Loulé reuniu hoje a imprensa local no Loulé Jardim Hotel para publicamente denunciar os atropelos grosseiros às regras do jogo democrático e o clima de intolerância que actualmente se vive nas reuniões de câmara e da Assembleia Municipal.
Hugo Nunes, deputado e presidente da Comissão Política, Maria Helena Baptista, em representação dos vereadores socialistas na Câmara e Vítor Faria, em nome do grupo parlamentar na Assembleia Municipal expuseram perante os poucos jornalistas presentes, não obstante todos terem sido convidados, os factos, tão chocantes quanto surpreendentes, que ultimamente têm vindo a ser protagonizados pelo presidente da Câmara, Dr.Seruca Emídio.
A abrir as declarações e após agradecer a presença dos jornalistas, Hugo Nunes pediu a colaboração da Imprensa Local na denúncia do que classificou como “ o incumprimento da lei no que respeita às normas definidas para o funcionamento dos órgãos autárquicos”.Concretizando, o líder dos socialistas louletanos referiu o clima de grande tensão em que decorreu a última reunião de câmara após os vereadores da oposição terem pedido esclarecimentos a propósito do Plano de Urbanização de Loulé (PUCL). Os comentários acintosos e as ofensas pessoais que o Presidente da Câmara desferiu contra os vereadores socialistas, que em consequência acabaram por abandonar a reunião, revelam que o autarca “é mal formado ou não está à altura do lugar que ocupa”, disse.
E justificou: “ mal formado porque não compreende o sistema democrático nem aceita as suas regras … e/ou não está à altura do lugar que ocupa porque é incapaz de lidar com a pressão que o lugar acarreta”.
A terminar Hugo Nunes anunciou que os vereadores do PS apresentarão já na próxima reunião de câmara novas propostas para que todas as reuniões de câmara passem a ser gravadas, para que o número das reuniões públicas passe de uma para três mensais e para que sejam cumpridas todas a exigências legais no que respeita à disponibilização atempada da propostas camarárias e sua documentação de suporte.
Em nome dos vereadores eleitos pelo PS na Câmara Municipal usou depois da palavra a vereadora independente, Maria Helena Baptista.” Dado que nunca nos foi cedido um armário/uma secretária para guardar a documentação que temos vindo a acumular as nossas casas tendem a transformar-se em escritórios da CML … de igual modo não nos foi fornecido um endereço de e-mail, cartões de apresentação ou telefone pelo que se algum munícipe telefonar para a Câmara para falar com qualquer dos vereadores Vítor Aleixo, Luís Mealha ou Helena Baptista não tem forma de o conseguir”, declarou aquela vereadora a propósito da total ausência de meios que o Presidente da Câmara teima em impor aos seus colegas da Oposição.
Coube ainda a Helena Baptista a denúncia indignada das grosserias do Presidente da Câmara.A propósito declarou aquela vereadora que: “ O sr.Presidente sempre que lhe é dirigida alguma questão, pedido de esclarecimento ou requerimento escrito, sobre assunto de algum melindre, entende que estamos a manifestar suspeição sobre a sua actividade, entra em estado de irritação e reage pela via da grave ofensa pessoal ou tentativa de coacção psicológica, o que põe em causa a dignidade de cada um de nós”.
A fechar a Conferência de Imprensa foi Vítor Faria, deputado municipal, a quem coube denunciar:”a coacção moral ilegitimamente exercida sobre alguns membros da Assembleia Municipal eleitos pelo Partido Socialista, nomeadamente os Presidentes de Junta de Freguesia, compelidos a votar favoravelmente as propostas da Câmara Municipal sob pena de discriminação das suas freguesias em futuras acções a prever no orçamento e plano de actividades, de que foi exemplo marcante a advertência feita aos presidentes de Junta de Freguesia do PS sobre o seu sentido de voto na apreciação do pedido de autorização de um empréstimo de 25 milhões de euros”
Já num curto período de perguntas e respostas, Hugo Nunes referiu-se ainda à situação dos trabalhadores da UNICER e declarou-se atento e disponível para os defender, dentro de circunstâncias difíceis e sem recurso a demagogias.
Loulé em 22 de Outubro de 2007
Hugo Nunes, deputado e presidente da Comissão Política, Maria Helena Baptista, em representação dos vereadores socialistas na Câmara e Vítor Faria, em nome do grupo parlamentar na Assembleia Municipal expuseram perante os poucos jornalistas presentes, não obstante todos terem sido convidados, os factos, tão chocantes quanto surpreendentes, que ultimamente têm vindo a ser protagonizados pelo presidente da Câmara, Dr.Seruca Emídio.
A abrir as declarações e após agradecer a presença dos jornalistas, Hugo Nunes pediu a colaboração da Imprensa Local na denúncia do que classificou como “ o incumprimento da lei no que respeita às normas definidas para o funcionamento dos órgãos autárquicos”.Concretizando, o líder dos socialistas louletanos referiu o clima de grande tensão em que decorreu a última reunião de câmara após os vereadores da oposição terem pedido esclarecimentos a propósito do Plano de Urbanização de Loulé (PUCL). Os comentários acintosos e as ofensas pessoais que o Presidente da Câmara desferiu contra os vereadores socialistas, que em consequência acabaram por abandonar a reunião, revelam que o autarca “é mal formado ou não está à altura do lugar que ocupa”, disse.
E justificou: “ mal formado porque não compreende o sistema democrático nem aceita as suas regras … e/ou não está à altura do lugar que ocupa porque é incapaz de lidar com a pressão que o lugar acarreta”.
A terminar Hugo Nunes anunciou que os vereadores do PS apresentarão já na próxima reunião de câmara novas propostas para que todas as reuniões de câmara passem a ser gravadas, para que o número das reuniões públicas passe de uma para três mensais e para que sejam cumpridas todas a exigências legais no que respeita à disponibilização atempada da propostas camarárias e sua documentação de suporte.
Em nome dos vereadores eleitos pelo PS na Câmara Municipal usou depois da palavra a vereadora independente, Maria Helena Baptista.” Dado que nunca nos foi cedido um armário/uma secretária para guardar a documentação que temos vindo a acumular as nossas casas tendem a transformar-se em escritórios da CML … de igual modo não nos foi fornecido um endereço de e-mail, cartões de apresentação ou telefone pelo que se algum munícipe telefonar para a Câmara para falar com qualquer dos vereadores Vítor Aleixo, Luís Mealha ou Helena Baptista não tem forma de o conseguir”, declarou aquela vereadora a propósito da total ausência de meios que o Presidente da Câmara teima em impor aos seus colegas da Oposição.
Coube ainda a Helena Baptista a denúncia indignada das grosserias do Presidente da Câmara.A propósito declarou aquela vereadora que: “ O sr.Presidente sempre que lhe é dirigida alguma questão, pedido de esclarecimento ou requerimento escrito, sobre assunto de algum melindre, entende que estamos a manifestar suspeição sobre a sua actividade, entra em estado de irritação e reage pela via da grave ofensa pessoal ou tentativa de coacção psicológica, o que põe em causa a dignidade de cada um de nós”.
A fechar a Conferência de Imprensa foi Vítor Faria, deputado municipal, a quem coube denunciar:”a coacção moral ilegitimamente exercida sobre alguns membros da Assembleia Municipal eleitos pelo Partido Socialista, nomeadamente os Presidentes de Junta de Freguesia, compelidos a votar favoravelmente as propostas da Câmara Municipal sob pena de discriminação das suas freguesias em futuras acções a prever no orçamento e plano de actividades, de que foi exemplo marcante a advertência feita aos presidentes de Junta de Freguesia do PS sobre o seu sentido de voto na apreciação do pedido de autorização de um empréstimo de 25 milhões de euros”
Já num curto período de perguntas e respostas, Hugo Nunes referiu-se ainda à situação dos trabalhadores da UNICER e declarou-se atento e disponível para os defender, dentro de circunstâncias difíceis e sem recurso a demagogias.
Loulé em 22 de Outubro de 2007