sexta-feira, 16 de maio de 2008

PORQUÊ ?

São mais sete.De copas altas majestosas, bem alinhadas defronte ao Parque de Campismo da Orbitur, com uma cruz vermelha no tronco de cada uma a sentenciar o fim dos seus dias ali estão à espera as árvores.E no entanto desde que ali foram plantadas – há já uma vintena de anos - só nos têm feito bem.
Sem qualquer explicação digna desse nome, que o povo é manso e tudo consente, a Câmara prossegue na devastação arbórea em Quarteira.
De há dois anos a esta parte mais de 300 árvores foram ceifadas em Quarteira.Em nome de que interesses? Do estacionamento automóvel? Da saúde pública? Da estética urbana? Ou de outros, quaisquer que eles sejam? Por favor esclareçam-nos e não se fiquem por aquelas folhas de papel A4 ranhosas coladas nos sinais que proíbem a circulação automóvel no dia do massacre.
Os cidadãos são merecedores de respeito e é-lhes devida uma explicação decente.
É assim esta nossa terra.São estes os tempos que por aqui vão correndo.


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segunda-feira, 5 de maio de 2008

"Alteração de sentido de trânsito frontal à Escola E.B. 2,3 Padre Cabanita - Loulé"



Na passada reunião de Câmara (30-04-2008), veio o executivo submeter à aprovação a alteração de trânsito junto à Escola EB 2,3 Padre Cabanita, conforme planta acima reproduzida, da autoria da CML.

Recorde-se que este assunto foi inicialmente colocado pelos veradores do PS, com propostas concretas de actuação, na reunião de Câmara de 03-01-2007 (conforme aqui informámos em post de 29-05-2007 e relembrámos o problema em novo post de 26-09-2007, no início do presente ano lectivo).

Ora, levou este executivo quase ano e meio para elaborar a proposta em assunto, que vai integralmente de encontro à nossa referida proposta de 03-01-2007.

Acontece que entretanto os arruamentos dos loteamentos adjacentes estão a ser utilizados por toda a gente há vários meses, o que tem permitido melhorar a fluência do trânsito junto a esta escola.

Só que esses arruamentos estão totalmente omissos na planta acima reproduzida, ou seja, o executivo não reconhece a sua existência, alegando não estarem aqueles recebidos pela autarquia, mas nunca impediu a sua abertura e a sua utilização diária por viaturas e peões ou fez, como devia, tenção de receber os mesmos. Se um dia houver um azar de alguma criança ser atropelada naqueles arruamentos "não autorizados", iremos assistir ao sacudir, por parte do executivo, de um grande capote que aumenta de dia para dia. Entretanto, a coisa vai funcionando por si, para que é que o senhor presidente se vai agora chatear com uma coisa dessas!?