terça-feira, 30 de setembro de 2008

AVISO À POPULAÇÃO!

Avisa-se a população de Loulé que, nos próximos meses, o nosso Concelho vai-se transformar num estaleiro de obras! Assim, o nosso executivo camarário decidiu gastar de uma só vez o dinheirinho dos IMIs e IMTs que arrecadou nos últimos anos, mais o dos empréstimos bancários que tem feito.

Agora é que vão começar as grandes obras que sistematicamente são anunciadas em cada orçamento e também sistematicamente adiadas pelo executivo do Dr. Seruca Emídio para o ano seguinte! É que já não pode adiar mais, pois as eleições são já daqui a um ano e algumas das obras nem vão estar prontas a tempo...

Em Loulé e a sul de Loulé, de Almancil a Boliqueime vão haver simultaneamente tantas obras num só ano, desde escolas, estradas, águas e esgotos, que vai haver por todo o lado buracos e lama neste Inverno e mais buracos e pó em tempo seco.

Ora, se o executivo tivesse cumprido os seus programas anuais, a grande maioria destas obras estariam a ser executadas a tempo e horas e não sobrava tanto dinheiro no final de cada ano, conforme o PS-Loulé tem vindo a alertar, quer nas reuniões de Câmara, quer nas reuniões da Assembleia.

E vai sair mais caro a todos nós: para além dos referidos inconvenientes que sofreremos no dia a dia, a autarquia não terá capacidade para fiscalizar convenientemente tanta obra. Vamos ter assim ainda mais trabalhos a mais e prorrogações dos prazos das empreitadas e os correspondentes acréscimos de custos. Felizmente, a nossa autarquia é rica e é obviamente muito mais fácil gerir bens pouco escassos (receitas verificadas nos últimos anos) do que bens muito escassos.

Não pomos em causa a necessidade destas obras, mas sim a sua concentração em tão pouco tempo, como se o tempo não tivesse deixado fazer em 7 anos o que querem fazer num só. Foi esta a opção do executivo do PSD (concentrar as grandes obras num único ano). Teve verbas e tempo suficiente para fazer atempadamente e não fez.

Repetimos que o PS não pode estar contra a execução destas obras, por serem necessárias (daí termos aprovado a sua execução). Apenas discordamos com a forma (timing) de as executar, pelos motivos que aqui referimos. Os próximos meses demonstrarão que temos razão.