quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

VEREADORES PS CHUMBAM ORÇAMENTO E G.O.P´s PARA 2009

DECLARAÇÃO DE VOTO

A apreciação do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2009 apresentado pela maioria PSD da Câmara Municipal de Loulé pode sintetizar-se numa frase: Ficção de milhões, em ano de eleições.
A denúncia que o PS já havia feito em 2008, está consumada nas propostas de Orçamento e GOP para 2009.
Os munícipes louletanos já há muito tempo que poderiam ter visto solucionadas grande parte das carências básicas com que ainda hoje se confrontam, em matéria de saneamento básico, acessibilidades, cobertura da rede escolar e equipamentos públicos essenciais.
Os elevados recursos financeiros que o executivo de maioria PSD tem tido à sua disposição nos últimos anos, com particular evidência para os últimos três, em que veio acumulando sucessivos saldos positivos nas contas de gerência que se aproximam dos 70 milhões de euros, já poderiam ter sido investidos em obra efectiva, proporcionando à população o seu usufruto e ao município a oportunidade de acompanhar os restantes municípios algarvios numa trajectória de desenvolvimento sustentado.
O executivo PSD optou por uma política de “tio patinhas”, arrecadando receitas excessivas ano após ano, sem intenção de as investir no imediato, para vir agora, em ano de eleições, exibir um orçamento de 220 milhões de euros, que não vai ter capacidade para executar, nem intenção de o fazer de imediato.
A esmagadora maioria das obras previstas nas GOP já se arrastam desde 2006 e 2007 e, apesar de existirem recursos financeiros para as executar, o seu arranque foi deliberadamente atrasado para que estivessem em execução em ano de eleições.
É por demais evidente que todas as obras previstas apenas irão iniciar-se em 2009, prolongando-se a sua execução pelos anos de 2010 e 2011, transformando-se o concelho num estaleiro permanente, rendido às opções eleitoralistas de quem não teve e continua a não ter competência para saber gerir os elevados recursos financeiros que sempre teve à sua disposição.
A ficção orçamental é tão despudorada e tão irrealista que se foi ao cúmulo de ter de inventar um aumento de receitas de capital de 68%, que se sabe que não irá ocorrer, uma vez que o executivo PSD se propõe arrecadar 82,5 milhões de euro com a venda de bens de investimento que sabe perfeitamente que não se irá verificar.
A falta de pudor foi ao ponto de se fazer uma previsão de crescimento de 5,92% em receitas de impostos directos (IMI, IMT e IRS), quando há um mês atrás recusou aprovar a proposta de desagravamento fiscal apresentada pelos Vereadores do PS, invocando que o Município não estava em condições de ir mais além na descida de impostos em sede de IRS e IMI.
As propostas de Orçamento e Grandes Opções do Plano apresentadas pelo executivo de maioria PSD constituem uma mera bandeira eleitoral, com uma opção implícita de lançar uma miríade de frentes de obra em simultâneo, escamoteando o fracasso da sua política de planeamento e execução de obras estruturantes para o concelho em função dos recursos que teve à sua disposição.
Os Vereadores do Partido Socialista não avalizam, nem ratificam um modelo de gestão penalizante para o município e para os munícipes.
Penalizante para o município, porque continua a perder a sua competitividade face a outros municípios algarvios com recursos muito menores.
Penalizante para os munícipes, que foram privados de equipamentos e infra-estruturas básicas em tempo oportuno, em benefício de uma estratégia meramente eleitoralista.
São razões suficientes que determinam o voto contra dos Vereadores eleitos pelo Partido Socialista.

Paços do Concelho em Loulé, 3 de Novembro de 2008



Vítor Aleixo Luís Mealha Vítor Prado

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Circular de Loulé avança, e como sempre,pela mão do Partido Socialista


O Deputado Hugo Nunes, os Vereadores Luís Mealha e Helena Baptista, António Almeida, membro da Assembleia de Freguesia de São Sebastião, e o Coordenador da bancada do PS na Assembleia Municipal de Loulé, Vítor Faria, realizaram no passado dia 11 de Novembro uma reunião com o Secretário de Estado das Obras Públicas, Dr. Paulo Campos, dedicada à Variante Norte de Loulé à EN 270

Esta reunião surgiu como corolário de um conjunto de contactos que, praticamente desde o inicio do seu mandato, estes autarcas desenvolveram para sensibilizar o Governo, através do Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações, sobre a relevância e a premência desta intervenção que permitirá continuar os troços existentes da circular de Loulé, herança dos mandatos autárquicos em que o PS presidiu à Câmara Municipal de Loulé.

Na reunião de 11.11.2008 o Secretário de Estado das Obras Públicas informou os autarcas de que vai deslocar-se brevemente à Região para proceder à assinatura do contrato para a realização da Obra da Variante Norte de Loulé, garantindo assim o inicio desta obra.

Para os autarcas socialistas o momento é de especial congratulação, pois esta veio confirmar a sua certeza de que o Secretário de Estado das Obras Públicas é um interlocutor disponível e sensível aos argumentos que lhe foram sendo apresentados, e, por outro lado, cumpridor das garantias que em tempo lhes foi transmitindo relativamente à sua intenção de iniciar esta obra ainda nesta legislatura, o que obviamente lhe reconhecemos e agradecemos.

Este é portanto um momento de particular felicidade para todos os louletanos, que vêem assim concretizada a intervenção rodoviária mais importante para a circulação rodoviária na Cidade de Loulé.

O PS-Loulé não pode no entanto neste momento deixar de sublinhar que:

1. "A Circular de Loulé" é um projecto do PS, iniciado por Joaquim Vairinhos
e continuado por Vitor Aleixo;

2. É da responsabilidade do PS o Governo que, como sempre afirmou,
concretiza o troço principal da Circular de Loulé;


Mas, por último, não pode também o PS deixar de lamentar e denunciar:

a) A cegueira partidária do actual executivo que não só não contribuiu para a concretização desta tão importante obra, para a Cidade de Loulé, como até por puro interesse partidário atacou despudoradamente o Governo e o Ministério das Obras Públicas adoptando uma posição que nunca foi capaz de ter nos Governos PSD-CDS, e defendendo a inclusão desta obra na intervenção de requalificação da EN 125 o que significaria um atraso de pelo menos 1 ano no inicio da obra;

b) A incompetência do executivo PSD, por passados 7 anos de poder autárquico ainda não ter conseguido elaborar o projecto para o troço sul (entre a «Rotunda de Faro» e a «Rotunda dos bombeiros"), de responsabilidade municipal.



A COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DE LOULÉ
DO PARTIDO SOCIALISTA


Loulé, 16 de Novembro de 2008